31/12/06

Poema IX

Gente da minha terra (Beira Baixa, Fundão)
É meu e vosso este fado
Destino que nos amarra
Por mais que seja negado
Às cordas de uma guitarra

Sempre que se ouve o gemido
De uma guitarra a cantar
Fica-se logo perdido
Com vontade de chorar

Ó gente da minha terra

Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi

E pareceria ternura

Se eu me deixasse embalar
Era maior a amargura
Menos triste o meu cantar

Ó gente da minha terra

Agora é que eu percebi
Esta tristeza que trago
Foi de vós que a recebi

Amália Rodrigues (1920 - 1999)

7 comentários:

Anónimo disse...

:) BOM ANO 2007!!!
Beijos

hiyokochan disse...

então antoninho! A roubar-me os poemas?? ai ai ai!!

João Melo disse...

conheço este homem...abraço antónio!

António Rebordão disse...

Cara hiyokochan,

Os poemas da Amália são património nacional...

Anónimo disse...

bom ano ó xôr antónio. este é um dos blogs mais giros dos conterrâneos. sempre boas imagens. já foste ao professor de skate? quando fazes uma visita à terra? beijos e abraços do 666. sorte para ti.

António Rebordão disse...

Para o Pedro B.

Mudar-te ou MUDAR-SE?!

Anónimo disse...

passei ca...mas continua tudo na mesma...:)
Beijos