MC voltou a mencionar o programa Monbukagakusho. Lembrava-me vagamente de ter visto, no ano passado, cartazes alusivos a esse programa. Pensei para comigo: Japão? Porque não?! Foi assim que aceitei o desafio. Até onde conseguiria chegar?!
A miríade de documentos (traduções, cartas de recomendação, carta de aceitação, analises clínicas, atestado médico, etc.) que a candidatura exigia, fez-me entender que se exigia um verdadeiro espírito Samurai. Obstáculo atrás de obstáculo, foi-me possível, em duas semanas intensas, preparar a candidatura. Depois de uma noite passada em branco e de uma corrida ininterrupta entre o Intendente e o Martim Moniz, 5min antes de terminar o prazo de entrega dos documentos, pingando rios de suor, entrei esbaforido na Embaixada Japonesa com a minha candidatura na mão. Foi assim que tudo começou...