"Minha aldeia é todo o mundo, Todo o mundo me pertence, Aqui me encontro e confundo, Com gente de todo o mundo, Que a todo o mundo pertence." António Gedeão (1906-1997)
A multiculturalidade rodeia-me e a mente rodopia com tamanha riqueza! Por todo o lado socializo com pessoas de todo o mundo. Uma panóplia de credos, formas de estar, raças e culturas que se diluem por entre o convívio. Fazendo-nos crer que há características intrínsecas comuns aos povos desta aldeia global.
Este encontro de culturas fascina-me e diariamente tento aprender a respeitar, a compreender, a aceitar e a tolerar a diferença. Assim rasgo novos horizontes e conscencializo que a terra é quase esférica. Hoje, quando contemplo os povos Europeus, não penso nas suas assimetrias mas sim naquilo que os une.
Desde que cheguei a Tóquio já conheci "gente de todo o mundo". De alguns não sei o nome mas sei sempre as suas nacionalidades:
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suíça, Itália, Hungria, Polónia, Inglaterra, Finlândia, Suécia, Rússia, Letónia, Ucrânia, Uzbequistão, Cazaquistão, Mongólia, China, Taiwan, Bangladesh, Indonésia, Tailândia, Vietname, Cambodja, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, Gana, Moçambique, Tunísia, Irão, Iraque, Turquia, Bulgária, Roménia, Croácia, EUA, Argentina, Colômbia, Chile, El Salvador, México, Canadá, Índia, Paquistão, Brasil, Peru, Venezuela, Egipto, Israel, Chipre, Japão, Nepal, Coreia do Sul, Turquestão, Grécia, Áustria, Uruguai, Moldávia, Holanda, Jamaica, Lituânia, Noruega, Bélgica, República do
, República Checa, Jordânia,