A International House onde moro representa dignamente o conceito de aldeia global. Uma autêntica Babel onde diversos povos socializam e se unem em torno de interesses e valores comuns. Um desses interesses é o desporto e foi assim que, no último Sábado, 1 Holandês, 1 Português, 1 Francês, 1 Egípcio, 1 Inglês, 23 Iranianos, um grupo de Filipinos, de Chineses e de Sul-americanos se juntaram em torno de uma televisão que debitava o jogo Portugal - Irão.
O jogo foi o que se viu mas isso é o menos. O que realmente importa são as pessoas! Dentro do meu pré-conceito e assumindo o risco das generalizações, acredito que na essência dos povos Magrebinos e de alguns dos povos do Médio Oriente existe: a capacidade de socializar; o conceito de familia alargada (em jeito de clã); a preocupação com a higiene; a vontade de partilhar e o gosto por cozinhar bem. Muito mais poderia ser dito mas fiquemos por aqui...
Os meus vizinhos Iranianos permitem-me ir conhecendo um pouco da herança Babilónica. Falam-me de histórias e de lugares exóticos, de comida saborosa e das tristes politicas governamentais. Generosamente paritlham chá, fruta e sorrisos que vão alimentando a minha curiosidade por terras Tunisinas, Libanesas, Marroquinas, Egipcias, Sirias, Iranianas e Turcas.
Post-scriptum: A foto foi extraída de http://tiomas.no.sapo.pt
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