15/03/07

Viajar só sem estar só

O Sr. A a observar o beijar do sol no templo de Angkor Wat, Cambodja
"(...), se vivi estas situações, e muitas outras semelhantes, foi por andar sozinho; (...). Por isso sou apologista do individualismo itinerante. Quem viaja em grupo, fecha-se no grupo. Quem viaja só, abre-se ao mundo.
A ideia da solidão mete medo a muita gente, mas na realidade quase nunca nos sentimos sozinhos a viajar sem companhia. A solidão é muito mais comum no dia-a-dia, sob a forma da indiferença e da banalidade nas relações profissionais e familiares; do que em viagem, onde cada relacionamento, (...), se reveste da intensidade dos actos estudados e irrepetíveis".
Gonçalo Cadilhe, em A lua pode esperar (Oficina do livro, 2006)

3 comentários:

Mimi disse...

Já eu, que sou apenas eu, acho que cabe a cada um saber como se sentir bem e que não há receitas fixas para nada. Senão seríamos todos iguais.. e isso seria muito monótono.

Anónimo disse...

fico feliz por saber que continuas a postar aqui no teu "humilde" blogzito e mais ainda por já teres descoberto o meu :p és bem vindo a entrar nele sempre que quiseres e mais ainda a comentar;)
espero que teja tudo bem contigo!
beijo****

MANHENTE disse...

O saudoso Richard Harris, na canção "Slides", diz isto:

"I find that travelling alone is somehow more realistic than with others. You find yourself in a new place all alone and you deal with it as opposed to when you’re with others who are familiar to you and in a sense shelter you from situations you would otherwise meet head-on. You know what I mean? Besides, if your loved ones are with you, you have no one to go home to."

Mas também há momentos em que viajar acompanhado faz todo o sentido.

Nota: penso que terá que redefinir o idioma do seu blogue para que alguns caracteres não saiam truncados.

Cumprimentos