21/06/06

Há coisas do futebol...

A International House onde moro representa dignamente o conceito de aldeia global. Uma autêntica Babel onde diversos povos socializam e se unem em torno de interesses e valores comuns. Um desses interesses é o desporto e foi assim que, no último Sábado, 1 Holandês, 1 Português, 1 Francês, 1 Egípcio, 1 Inglês, 23 Iranianos, um grupo de Filipinos, de Chineses e de Sul-americanos se juntaram em torno de uma televisão que debitava o jogo Portugal - Irão.

O jogo foi o que se viu mas isso é o menos. O que realmente importa são as pessoas! Dentro do meu pré-conceito e assumindo o risco das generalizações, acredito que na essência dos povos Magrebinos e de alguns dos povos do Médio Oriente existe: a capacidade de socializar; o conceito de familia alargada (em jeito de clã); a preocupação com a higiene; a vontade de partilhar e o gosto por cozinhar bem. Muito mais poderia ser dito mas fiquemos por aqui...

Os meus vizinhos Iranianos permitem-me ir conhecendo um pouco da herança Babilónica. Falam-me de histórias e de lugares exóticos, de comida saborosa e das tristes politicas governamentais. Generosamente paritlham chá, fruta e sorrisos que vão alimentando a minha curiosidade por terras Tunisinas, Libanesas, Marroquinas, Egipcias, Sirias, Iranianas e Turcas.

Post-scriptum: A foto foi extraída de
http://tiomas.no.sapo.pt

11/06/06

A glimpse of Japan

Decidi enriquecer a tirar fotografias. Para tal há que ter olho vivo, dedo rápido e um portfolio online. Assim surgiu "A glimpse of Japan" by Antonio R.

03/06/06

Louis Vuitton no Japão

Jovens de espelhos na mão mascaram-se diariamente num ritual elaborado. Usando roupas elegantes e sapatos vistosos envolvem-se numa panóplia de cosméticos e de símbolos sociais. Buscam a elegância, a moda e a imagem que lhes permitam encontrar o parceiro que as sustente até ao fim da vida delas. Acessórios humanos que se vendem em troca de uma vida confortável. (Atenção que isto é uma mera opinião pessoal)

Em pleno comboio, camadas de base, rímel e batom são meticulosamente renovadas, domesticam-se madeixas de cabelo que teimam em assumir ângulos de 47º em vez dos estéticos 43º e facilmente se detecta uma atenção excessiva com a imagem exterior.

Acima dos 25 anos aumenta a discrição, a elegância, a classe e o poder de compra. Factores que se repercurtem no amplo uso de marcas Italianas e Francesas. Detecta-se então um comportamento social que me intriga: Por terras Japonesas, Louis Vuitton (LV) tornou-se um símbolo de Status. Uma pequena histeria social pois milhares de pessoas passeiam-se com as conhecidas malas castanhas que custam balúrdios (algo entre 500 e 1550 EUR). Há já quem diga, com alguma ironia, que em Tóquio há dois tipos de mulheres - as LV e as NON LV.

Surge a questão. Qual o potencial do interior quando se dá tamanha atenção ao exterior?!