14/05/09

Oh Portugal, How Art Thou?

Houve um tempo em que Portugal foi sinónimo de tecnologia, modernidade e inovação. Por exemplo, foram os Portugueses que introduziram no Japão as armas de fogo, as operações cirúrgicas, as prensas mecânicas, as orquestras filarmónicas, etc.. O próprio vinho da Madeira fazia parte das prendas que o Almirante Perry ofereceu aos Japoneses e que representavam o melhor que a civilização ocidental tinha para oferecer. No entanto, hoje em dia, numa perspectiva geopolítica Portugal é um mero figurante e, salvo alguns casos pontuais, é triste ser um exemplo de uma nação falhada economicamente e educacionalmente. É triste ter uma população pouco instruída. É triste ter os salários que temos e é triste ter tantas pessoas incompetentes (ou sem ser por mérito) a ocupar cargos de poder. Portugal teve tudo para ser bem sucedido e foram estes os dividendos que obteve. Porquê?

Aqui vos deixo um excerto de um livro:

"Though an age of unease, of portents and consultations with the supernatural, there was still time enough for novelties, new sights and experiences. In 1863 an enterprising Portuguese businessman exhibited an Indian elephant in the Ryogoku district, causing much excitement. The creature was depicted in countless prints, with text describing its size, history and eating habits."


pp. 85 de "Tokyo, a cultural and literary history"
por Stephen Mansfield

08/05/09

O corpo é que paga

Aqui vós deixo uma excelente versão do vídeo-clip original (1983) de "O corpo é que paga" do António Variações. Um músico à frente do seu tempo (como se pode ver nas partes originais deste vídeo-clip).

04/05/09

Bem Haja

João G na baía de Darwin
Aqui termino a saga Austrália 2008 parte II com um grande Bem Haja ao amigo João Grilo pela amizade, cumplicidade, entendimento, partilha e viagens (em 3 continentes) que temos tido em conjunto (a última foi com a Wombat por entre as vastidões do Território do Norte).

O João G desde tenra idade que quis sentir o que estava mais além. Trabalhando aqui e ali, acreditou em si e, sem ter medo de trabalhar e da incerteza de alguns momentos, fez-se á estrada e viveu/viajou intensamente por Portugal até que se acabou por fixar em Londres. Quando a excitação da cidade se desvaneceu, imigrou temporariamente para a Andaluzia enquanto planeava o seu próximo sonho, ir viver para o outro lado do mundo! Depois de 2 anos em Melbourne, Darwin, Território do Norte e Tasmânia, o João encontra-se neste momento na sua viagem à volta do mundo. A última vez que soube novas dele estava nas Fiji e espera-se que chegue a Nova Iorque no dia 15 deste mês a tempo do seu aniversário. Lá para Setembro deve regressar à Austrália. Há enfermeiros assim!

Sydney

Foi esta a cidade que me viu entrar e sair do pais. Fiz de Chinatown residência por alguns dias, envolvi-me na sua multi-culturalidade e frenesim, e sem temer deixei-me contaminar pelo charme da cidade. Penso que não me esquecerei das suas praias e enseadas de encantar e julgo que compreendo a razão pela qual está no topo de vários rankings mundiais.


Post-scriptum: 
Embora no ano passado tenha sido convidado para estudar Robótica na Universidade de Sydney não me arrependo de ter declinado (1 e 2). Tóquio seduz mais...

14/02/09

Brisbane parte II

A escrita está atrasada mas a saga Austrália 2008 parte II ainda não terminou. Transporto memórias e imbuído na necessidade de as partilhar aqui vós deixo algumas.

Numa noite de Outubro disse Até Já ao João G. e rumei para Sudeste. Após uns meros 3427 Km dei por mim em Brisbane, onde tudo continuava familiar (pois tinha lá estado em Março ). Desta vez a missão consistia em re-encontrar a amiga Melanie, caminhar por South Bank e comprar fruta nos mercados do West End. Nesses dias a cidade foi assaltada por uma multi-culturalidade musical, racial e gastronómica devido aos 2 festivais que decorriam em simultâneo (Multicultural Festival e o GreenFest) e as tribos urbanas da cidade, à noite, continuavam a encontrar-se na casa de chá The Shire. Resta acrescentar que a Queenslander da Mel continua acolhedora, os vizinhos loucos e a proprietária encantadora.

08/02/09

Antonio is ...


"Life is no straight and easy corridor along which we travel free and unhampered, but a maze of passages, through which we must seek our way, lost and confused, now and again checked in a blind alley.

But always, if we have faith, a door will open for us, not perhaps one that we ourselves would ever thought of, but one that will ultimately prove good for us."

A. J. Cronin (1896-1981)

01/02/09

No mercado de peixe


Algumas pessoas não sabem comportar-se e à conta disso, de vez em quando, o Tsukiji (mercado de peixe de Tóquio) está interdito aos turistas.