Encontrei um excelente blogue que atesta a excelência, criatividade e a qualidade deste povo e país. Chama-se Nipofilia e recomenda-se.
"Filia. Do grego: amor, amizade. Nipofilia? Pirar no Japão e no que vem de lá.
Os japoneses são mais do que os outros. Criativos, como dizia a propaganda; inteligentes, como atesta qualquer um que teve coleguinhas descendentes na escola; dedicados, respeitosos, tímidos e comedidos ao extremo.
A quantidade de comedimento e rigidez chega a beirar a repressão, especialmente aos olhos ocidentais. Mas não só. Duas palavrinhas em japonês, apenas por existirem, exprimem bem essa situação: honne e tatemae.
Honne pode ser traduzido como sentimentos e desejos sinceros, verdadeiros. Já tatemae significa fachada e remete ao comportamento, às aparências. Os dois não necessariamente são os mesmos; o tatemae é público e o honne, privado.
Com a internet, essa máscara social caiu. Ou, ao menos, ficou explícita. O honne está por aí, pra quem quiser ver, e é mais doente do que a gente imaginava. Os japoneses são mais criativos do que os outros em todas as áreas. Enquanto a ciência, a tecnologia e a cultura vão mais longe, a perversão e a demência (no bom sentido) acompanham.
Quando esses campos se misturam, então…
E é aí que eu queria chegar. É disso que o blog trata. Acompanhar e tentar entender a cultura, o país e o povo do Japão, especialmente naqueles espaços obscuros normalmente encobertos pelo tatemae.
Meu nome é Daniel Ferraz e eu sou um nipófilo.
Quem também for, me acompanhe."
Os japoneses são mais do que os outros. Criativos, como dizia a propaganda; inteligentes, como atesta qualquer um que teve coleguinhas descendentes na escola; dedicados, respeitosos, tímidos e comedidos ao extremo.
A quantidade de comedimento e rigidez chega a beirar a repressão, especialmente aos olhos ocidentais. Mas não só. Duas palavrinhas em japonês, apenas por existirem, exprimem bem essa situação: honne e tatemae.
Honne pode ser traduzido como sentimentos e desejos sinceros, verdadeiros. Já tatemae significa fachada e remete ao comportamento, às aparências. Os dois não necessariamente são os mesmos; o tatemae é público e o honne, privado.
Com a internet, essa máscara social caiu. Ou, ao menos, ficou explícita. O honne está por aí, pra quem quiser ver, e é mais doente do que a gente imaginava. Os japoneses são mais criativos do que os outros em todas as áreas. Enquanto a ciência, a tecnologia e a cultura vão mais longe, a perversão e a demência (no bom sentido) acompanham.
Quando esses campos se misturam, então…
E é aí que eu queria chegar. É disso que o blog trata. Acompanhar e tentar entender a cultura, o país e o povo do Japão, especialmente naqueles espaços obscuros normalmente encobertos pelo tatemae.
Meu nome é Daniel Ferraz e eu sou um nipófilo.
Quem também for, me acompanhe."
Sem comentários:
Enviar um comentário